Caminhar por uma hora pode reduzir em até 30% a gordura no sangue
De acordo com os pesquisadores, uma caminhada leve, de apenas uma hora, ajuda a reduzir os efeitos negativos que uma alimentação gordurosa pode ter sobre seu corpo.
Segundo os pesquisadores Lindsay Robinson e Mark Dekker, o exercício consegue reduzir os níveis de lipídios em até 30%. “Depois da ingestão de uma comida deste tipo, os lipídios no sangue vão aumentar e permanecer elevados durante horas, o que é um fator de risco”, disse a pesquisadora. “O exercício evita que esses níveis tenham picos tão elevados.”
O estudo, publicado recentemente no Journal of Nutricional Biochemistry (Jornal de Bioquímica Nutricional), envolveu pessoas entre 40 e 70 anos que já estavam com índices elevados de gordura no sangue.
Os pesquisadores desenvolveram uma bebida rica em gordura para controlar a quantidade ingerida e as reações do corpo. Em um dia, as pessoas caminhavam por uma hora, em outro, permaneciam sedentárias. Os testes avaliaram o sangue e a gordura abdominal para determinar as diferenças entre as duas ocasiões.
A redução significante nos níveis de lipídios demonstrou que a malhação pode ser usada não somente para ajudar a atenuar os efeitos negativos de uma comida rica em gordura, mas também como uma forma de pessoas com altos índices da substância fazerem o controle desses níveis.
Quem são os lipídios?
Os lipídios são genericamente chamados de gorduras. Em excesso, eles podem se acumular nas artérias e formar placas. “Elas levam a obstruções na corrente sanguínea e, conseqüentemente, predispõe a infarto agudo do miocárdio, por exemplo”, afirma Vivian Estefan, endocrinologista do hospital paulistano Edmundo Vasconcelos. Quem tem histórico familiar deve ficar ainda mais atento e realizar exames periódicos de controle das taxas de colesterol.
Os lipídios são genericamente chamados de gorduras. Em excesso, eles podem se acumular nas artérias e formar placas. “Elas levam a obstruções na corrente sanguínea e, conseqüentemente, predispõe a infarto agudo do miocárdio, por exemplo”, afirma Vivian Estefan, endocrinologista do hospital paulistano Edmundo Vasconcelos. Quem tem histórico familiar deve ficar ainda mais atento e realizar exames periódicos de controle das taxas de colesterol.
A dinâmica entre exercícios e redução da gordura no sangue não é assim tão nova. A novidade, no caso desta pesquisa, está na rapidez com que essa relação mostra eficácia. “O exercício aumenta a fração boa do colesterol – o HDL – evitando que o colesterol ruim se deposite nas artérias”, relata Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital Nove de Julho, de São Paulo.
O problema do controle de colesterol no corpo está no modo silencioso com que esses níveis aumentam. “Como a pessoa não tem sintoma nenhum, se não fizer exame de sangue, não vai saber”, alerta a médica. Por isso, os especialistas recomendam exames rotineiros, principalmente em quem tem histórico familiar do problema.
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